Recentemente, os Estados Unidos implementaram uma nova rodada de políticas tarifárias contra a União Europeia, México e outros países, com taxas de imposto que atingem até 50%, provocando agitação nos mercados financeiros globais. Após a divulgação da notícia sobre o aumento das tarifas, o preço do Bitcoin rapidamente caiu abaixo da marca de 107.000 dólares, e outras criptomoedas como o Éter também apresentaram quedas em diferentes graus.
No entanto, dados históricos mostram que eventos tarifários semelhantes podem trazer uma reviravolta inesperada ao mercado. Após a implementação da política tarifária em abril deste ano, o Bitcoin, embora tenha caído 12% a curto prazo, acabou se recuperando e alcançando novos máximos. Se a atual tendência do mercado irá repetir esse padrão é algo que os investidores devem observar de perto.
A análise aponta que a reação do mercado depende de dois aspectos: primeiro, o medo dos investidores. Se o mercado reagir de forma excessiva, isso pode criar novas oportunidades de investimento, e alguns investidores institucionais podem optar por entrar neste momento. Vale a pena notar que, recentemente, o ETF de Bitcoin apresentou uma tendência de entrada líquida por 4 dias consecutivos.
A segunda é a expectativa de inflação. A política tarifária pode aumentar os custos de importação, afetando assim o nível geral de preços. Em junho deste ano, o índice de preços ao consumidor (CPI) já mostrou pressão inflacionária, e os dados de julho podem ser ainda mais notáveis. Se a inflação sair do controle, o Bitcoin pode ser visto como uma ferramenta de "ouro digital" para se proteger contra a inflação.
Entretanto, a mais recente reunião do Federal Reserve transmitiu o sinal de que a redução das taxas de juros pode ser adiada para setembro. Mas, em um ambiente de alta inflação, as opções de política do banco central enfrentam um dilema. Se os dados de inflação superarem as expectativas, o mercado pode apostar em larga escala em duas classes de ativos: a primeira é o Bitcoin, que devido à sua escassez e características de resistência à inflação, pode atrair mais alocação de fundos, especialmente porque os investidores institucionais europeus aumentaram suas participações em 8%; a segunda são as stablecoins, onde alguns comerciantes em mercados emergentes já começaram a usar stablecoins como USDT para transações, a fim de evitar o risco de desvalorização da moeda local.
Diante da atual situação econômica complexa, os investidores precisam prestar atenção aos dados de inflação globais e às políticas dos bancos centrais de cada país, para melhor aproveitar as oportunidades de mercado e evitar riscos potenciais.
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LadderToolGuy
· 3h atrás
No mercado caótico é que há oportunidade de aumentar a posição
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SchrodingerGas
· 08-01 12:01
Continuar a acumulação de moedas para liquidação
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ConsensusDissenter
· 08-01 04:50
Bear Market é que é bull run
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LuckyBlindCat
· 08-01 04:47
As tarifas são uma boa oportunidade
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TokenSherpa
· 08-01 04:47
Aproveitou os preços baixos e criou uma posição completa.
Recentemente, os Estados Unidos implementaram uma nova rodada de políticas tarifárias contra a União Europeia, México e outros países, com taxas de imposto que atingem até 50%, provocando agitação nos mercados financeiros globais. Após a divulgação da notícia sobre o aumento das tarifas, o preço do Bitcoin rapidamente caiu abaixo da marca de 107.000 dólares, e outras criptomoedas como o Éter também apresentaram quedas em diferentes graus.
No entanto, dados históricos mostram que eventos tarifários semelhantes podem trazer uma reviravolta inesperada ao mercado. Após a implementação da política tarifária em abril deste ano, o Bitcoin, embora tenha caído 12% a curto prazo, acabou se recuperando e alcançando novos máximos. Se a atual tendência do mercado irá repetir esse padrão é algo que os investidores devem observar de perto.
A análise aponta que a reação do mercado depende de dois aspectos: primeiro, o medo dos investidores. Se o mercado reagir de forma excessiva, isso pode criar novas oportunidades de investimento, e alguns investidores institucionais podem optar por entrar neste momento. Vale a pena notar que, recentemente, o ETF de Bitcoin apresentou uma tendência de entrada líquida por 4 dias consecutivos.
A segunda é a expectativa de inflação. A política tarifária pode aumentar os custos de importação, afetando assim o nível geral de preços. Em junho deste ano, o índice de preços ao consumidor (CPI) já mostrou pressão inflacionária, e os dados de julho podem ser ainda mais notáveis. Se a inflação sair do controle, o Bitcoin pode ser visto como uma ferramenta de "ouro digital" para se proteger contra a inflação.
Entretanto, a mais recente reunião do Federal Reserve transmitiu o sinal de que a redução das taxas de juros pode ser adiada para setembro. Mas, em um ambiente de alta inflação, as opções de política do banco central enfrentam um dilema. Se os dados de inflação superarem as expectativas, o mercado pode apostar em larga escala em duas classes de ativos: a primeira é o Bitcoin, que devido à sua escassez e características de resistência à inflação, pode atrair mais alocação de fundos, especialmente porque os investidores institucionais europeus aumentaram suas participações em 8%; a segunda são as stablecoins, onde alguns comerciantes em mercados emergentes já começaram a usar stablecoins como USDT para transações, a fim de evitar o risco de desvalorização da moeda local.
Diante da atual situação econômica complexa, os investidores precisam prestar atenção aos dados de inflação globais e às políticas dos bancos centrais de cada país, para melhor aproveitar as oportunidades de mercado e evitar riscos potenciais.