A Coreia do Sul vai implementar a "Lei de Proteção dos Usuários de Ativos Virtuais": as exchanges de encriptação enfrentam novos desafios, e os investidores têm mais garantias.
A Comissão Financeira da Coreia do Sul divulgou um projeto de lei secundária, que entrará em vigor em julho, e os infratores poderão ser multados em até o dobro.
O governo da Coreia do Sul, com o intuito de fortalecer a supervisão do mercado de criptomoedas e proteger a segurança dos ativos dos investidores, implementará oficialmente a "Lei de Proteção dos Usuários de Ativos Virtuais" a partir de 19 de julho de 2024. Para alinhar-se à entrada em vigor da lei, a Comissão de Serviços Financeiros (FSC) recentemente divulgou um rascunho detalhado de legislação secundária, oferecendo uma direção regulatória clara ao mercado.
Esta nova lei marca um avanço significativo na regulamentação de ativos criptográficos na Coreia do Sul. No futuro, não apenas as exigências operacionais para as bolsas serão mais rigorosas, mas também haverá punições mais severas para comportamentos ilícitos, enviando uma mensagem clara à indústria de criptomoedas de que "a conformidade é o único caminho".
Contexto legislativo: O mercado de criptomoedas é caótico, proteger os investidores é imprescindível.
Nos últimos anos, o mercado de ativos criptográficos cresceu rapidamente na Coreia do Sul, mas também trouxe consigo vários problemas, incluindo roubo de ativos dos investidores, negociação com informações privilegiadas, manipulação de preços e outras controvérsias, que despertaram a atenção da sociedade. Assim, o governo sul-coreano acelerou o processo legislativo a partir de 2023 e, em julho do mesmo ano, aprovou a "Lei de Proteção dos Usuários de Ativos Virtuais".
O objetivo central desta legislação é estabelecer um sistema completo que permita aos investidores negociar ativos criptográficos em um ambiente mais transparente e seguro, evitando perdas devido a assimetrias de informação ou falências de exchanges.
Ponto-chave da legislação: gestão separada dos ativos dos usuários para evitar o risco de "fuga".
De acordo com o último projeto de sublei divulgado pela Comissão Financeira, todos os provedores de serviços de ativos virtuais (VASPs), como exchanges de criptomoedas, devem armazenar os criptoativos dos usuários separadamente dos próprios ativos da empresa. O objetivo desta disposição é evitar que as empresas se apropriem indevidamente dos fundos dos utilizadores, à semelhança do mecanismo de confiança dos ativos dos clientes das finanças tradicionais.
Além disso, os operadores de VASP também devem colaborar com bancos aprovados para a gestão fiduciária de fundos em moeda fiduciária dos usuários (como o won sul-coreano).
Ponto chave dois: A bolsa deve adquirir um seguro para fortalecer a proteção dos usuários.
Outro destaque é que os operadores devem assegurar a compra de seguros para os ativos dos usuários ou estabelecer um fundo de reserva, a fim de fornecer compensação em casos de invasão por hackers ou falhas do sistema. O valor do seguro ou da reserva deve cobrir, pelo menos, uma certa proporção dos ativos dos usuários geridos pelo operador, sendo que a proporção específica será determinada pela autoridade competente conforme a situação.
Esta medida visa fortalecer a confiança do mercado, permitindo que os investidores tenham alguma proteção ao enfrentar riscos imprevisíveis.
Ponto três da legislação: proibição de negociação em círculo e manipulação de mercado, com severas penalizações para os infratores.
Para prevenir práticas inadequadas comuns no mundo das criptomoedas, como negociações internas e manipulação de preços, a nova legislação também estabelece várias cláusulas proibitivas, incluindo:
Proibido negociar com base em informações não públicas (insider trading)
É proibido realizar operações comerciais falsas ou enganosas no mercado (como manipulação de preços para subir ou baixar).
É proibido realizar qualquer ato que possa perturbar a ordem do mercado.
Se violar as disposições acima, além de uma multa equivalente ao dobro dos lucros ilícitos, também pode enfrentar responsabilidades criminais.
Ponto quatro da lei: As empresas de criptomoedas devem operar de forma transparente e declarar informações importantes.
No futuro, as empresas relacionadas com criptomoedas também deverão reportar regularmente às autoridades competentes informações operacionais importantes, incluindo a situação financeira, volume de transações, mecanismos de gestão de ativos, entre outros. Esta medida visa aumentar a transparência do mercado e facilitar que os reguladores tenham uma visão imediata dos riscos de mercado.
Estão a receber-se opiniões públicas, os operadores precisam de se preparar o mais cedo possível.
Atualmente, a Comissão de Serviços Financeiros da Coreia do Sul abriu uma consulta pública sobre o projeto de lei subsidiária, que vai até 22 de abril de 2024. Na data, ajustes serão feitos com base nas opiniões coletadas, e a versão final da regulamentação deverá ser implementada oficialmente em julho.
Os operadores de criptomoedas que não conseguirem cumprir os regulamentos dentro desse prazo poderão enfrentar riscos como a revogação da licença e multas. Portanto, realizar ajustes internos o mais cedo possível será uma prioridade para as plataformas de negociação.
Este artigo fala sobre a Coreia do Sul prestes a implementar a "Lei de Proteção dos Usuários de Ativos Virtuais": as bolsas de criptomoedas enfrentam novos desafios, e os investidores têm mais garantias. Apareceu pela primeira vez no Chain News ABMedia.
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A Coreia do Sul vai implementar a "Lei de Proteção dos Usuários de Ativos Virtuais": as exchanges de encriptação enfrentam novos desafios, e os investidores têm mais garantias.
A Comissão Financeira da Coreia do Sul divulgou um projeto de lei secundária, que entrará em vigor em julho, e os infratores poderão ser multados em até o dobro.
O governo da Coreia do Sul, com o intuito de fortalecer a supervisão do mercado de criptomoedas e proteger a segurança dos ativos dos investidores, implementará oficialmente a "Lei de Proteção dos Usuários de Ativos Virtuais" a partir de 19 de julho de 2024. Para alinhar-se à entrada em vigor da lei, a Comissão de Serviços Financeiros (FSC) recentemente divulgou um rascunho detalhado de legislação secundária, oferecendo uma direção regulatória clara ao mercado.
Esta nova lei marca um avanço significativo na regulamentação de ativos criptográficos na Coreia do Sul. No futuro, não apenas as exigências operacionais para as bolsas serão mais rigorosas, mas também haverá punições mais severas para comportamentos ilícitos, enviando uma mensagem clara à indústria de criptomoedas de que "a conformidade é o único caminho".
Contexto legislativo: O mercado de criptomoedas é caótico, proteger os investidores é imprescindível.
Nos últimos anos, o mercado de ativos criptográficos cresceu rapidamente na Coreia do Sul, mas também trouxe consigo vários problemas, incluindo roubo de ativos dos investidores, negociação com informações privilegiadas, manipulação de preços e outras controvérsias, que despertaram a atenção da sociedade. Assim, o governo sul-coreano acelerou o processo legislativo a partir de 2023 e, em julho do mesmo ano, aprovou a "Lei de Proteção dos Usuários de Ativos Virtuais".
O objetivo central desta legislação é estabelecer um sistema completo que permita aos investidores negociar ativos criptográficos em um ambiente mais transparente e seguro, evitando perdas devido a assimetrias de informação ou falências de exchanges.
Ponto-chave da legislação: gestão separada dos ativos dos usuários para evitar o risco de "fuga".
De acordo com o último projeto de sublei divulgado pela Comissão Financeira, todos os provedores de serviços de ativos virtuais (VASPs), como exchanges de criptomoedas, devem armazenar os criptoativos dos usuários separadamente dos próprios ativos da empresa. O objetivo desta disposição é evitar que as empresas se apropriem indevidamente dos fundos dos utilizadores, à semelhança do mecanismo de confiança dos ativos dos clientes das finanças tradicionais.
Além disso, os operadores de VASP também devem colaborar com bancos aprovados para a gestão fiduciária de fundos em moeda fiduciária dos usuários (como o won sul-coreano).
Ponto chave dois: A bolsa deve adquirir um seguro para fortalecer a proteção dos usuários.
Outro destaque é que os operadores devem assegurar a compra de seguros para os ativos dos usuários ou estabelecer um fundo de reserva, a fim de fornecer compensação em casos de invasão por hackers ou falhas do sistema. O valor do seguro ou da reserva deve cobrir, pelo menos, uma certa proporção dos ativos dos usuários geridos pelo operador, sendo que a proporção específica será determinada pela autoridade competente conforme a situação.
Esta medida visa fortalecer a confiança do mercado, permitindo que os investidores tenham alguma proteção ao enfrentar riscos imprevisíveis.
Ponto três da legislação: proibição de negociação em círculo e manipulação de mercado, com severas penalizações para os infratores.
Para prevenir práticas inadequadas comuns no mundo das criptomoedas, como negociações internas e manipulação de preços, a nova legislação também estabelece várias cláusulas proibitivas, incluindo:
Proibido negociar com base em informações não públicas (insider trading)
É proibido realizar operações comerciais falsas ou enganosas no mercado (como manipulação de preços para subir ou baixar).
É proibido realizar qualquer ato que possa perturbar a ordem do mercado.
Se violar as disposições acima, além de uma multa equivalente ao dobro dos lucros ilícitos, também pode enfrentar responsabilidades criminais.
Ponto quatro da lei: As empresas de criptomoedas devem operar de forma transparente e declarar informações importantes.
No futuro, as empresas relacionadas com criptomoedas também deverão reportar regularmente às autoridades competentes informações operacionais importantes, incluindo a situação financeira, volume de transações, mecanismos de gestão de ativos, entre outros. Esta medida visa aumentar a transparência do mercado e facilitar que os reguladores tenham uma visão imediata dos riscos de mercado.
Estão a receber-se opiniões públicas, os operadores precisam de se preparar o mais cedo possível.
Atualmente, a Comissão de Serviços Financeiros da Coreia do Sul abriu uma consulta pública sobre o projeto de lei subsidiária, que vai até 22 de abril de 2024. Na data, ajustes serão feitos com base nas opiniões coletadas, e a versão final da regulamentação deverá ser implementada oficialmente em julho.
Os operadores de criptomoedas que não conseguirem cumprir os regulamentos dentro desse prazo poderão enfrentar riscos como a revogação da licença e multas. Portanto, realizar ajustes internos o mais cedo possível será uma prioridade para as plataformas de negociação.
Este artigo fala sobre a Coreia do Sul prestes a implementar a "Lei de Proteção dos Usuários de Ativos Virtuais": as bolsas de criptomoedas enfrentam novos desafios, e os investidores têm mais garantias. Apareceu pela primeira vez no Chain News ABMedia.